Para
analisarmos os retrocessos associados à cultura tecnológica, a professora
Luciléia Lima nos trouxe o material de estudo intitulado "Nativos e
Emigrantes Digitais", escrito por Marc Prensky (2002). O objetivo era
discutir as particularidades da era tecnológica em comparação com a não
tecnológica, o que gerou um debate em que cada acadêmico pode compartilhar suas
opiniões sobre o temática .
Esse
estudo aborda duas visões dos imigrantes digitais, que argumentam que o
aprendizado não se desenvolve plenamente com a utilização da tecnologia. Para
eles, trata-se de uma aprendizagem superficial, sem resultados duradouros. Afirmam que a utilização desses recursos é uma mera distração e acreditam que seu uso
interfere nas ações das pessoas, que desmotram facilmente irritabilidade, impaciência , apoiando, assim, uma perspectiva
tradicionalista sobre a educação.
Os nativos acreditam que não é possível escapar da tecnologia, uma vez que isso significaria um retrocesso. Por essa razão, os professores devem utilizar essas ferramentas a seu favor, pois elas enriquecem o conteúdo e oferecem aulas extraordinárias aos alunos. Por outro lado, a resistência dos professores imigrantes se deve à falta de habilidade no uso dessas ferramentas ou será que eles conseguem usar esses recursos de maneira benéfica.
Ao final do debate, a professora questionou como nos considerávamos: nativos ou imigrantes. Surpreendentemente, 85% da turma afirmou que, apesar de terem nascido na era digital, se viam como imigrantes. Essa percepção se deve ao fato de não terem tido acesso a esses recursos durante o ensino regular e às limitações de oportunidades no ambiente familiar por diversas razões.
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