Texto sobre o artigo "Nativos digitais" e "Imigrantes digitais" - Gabriela Barros

 

Na aula 23/08/2024 na disciplina de tecnologia e educação a professora nos trouxe um artigo chamado nativos digitais e imigrantes digitais, no qual a nossa turma discutiu pontos de vista acerca desse artigo.

O texto inicia falando sobre como os alunos têm mudado radicalmente, em aspectos como gírias, roupas e estilos. Segundo o artigo, os alunos de hoje representam as primeiras gerações que cresceram com esta nova tecnologia. Por utilizarem a tecnologia com frequência, esses alunos processam as informações de forma bem diferente das gerações anteriores. Assim, o texto nos traz a seguinte indagação: “Como deveríamos chamar estes novos alunos de hoje?” Seriam “Nativos Digitais”? Aqueles que falam a língua digital, dos computadores, video games e internet.

Mas, e aqueles que não nasceram no mundo digital, mas por algum motivo ou em alguma época utilizam aspectos da nova tecnologia? Como devem ser chamados? Segundo o texto, eles são os “Imigrantes Digitais”. O que distingue os nativos digitais dos imigrantes digitais é a utilização da tecnologia. Os imigrantes se mantêm limitados ao acesso, o que pode ser identificado como um tipo de “sotaque do imigrante digital”, perceptível, como o acesso à internet para obter informações, a impressão de documentos no computador para editá-los, ao invés de editá-los diretamente na tela.

Por outro lado, os nativos digitais desfrutam de todas as possibilidades de acesso à tecnologia, extraindo o máximo possível de conhecimento e ferramentas disponíveis, tanto para estudos quanto para diversão. O grande “x” da questão colocado no artigo é voltado para o uso ou não uso da tecnologia no meio educacional, o que gera desafios para muitos professores, principalmente para aqueles que se incluem nos denominados “imigrantes digitais”, pois seus métodos de ensino ainda enraizados no passado dificultam a aprendizagem. Isso ocorre visto que os alunos de hoje, nativos digitais, optam por informações mais rápidas e atividades como gráficos, jogos digitais, entre outros.

Segundo Marc Prensky, os professores devem ser atualizados e o primeiro passo seria aprender a ser um nativo digital, para, em seguida, ensinar como um, adaptando seus métodos para algo mais ágil, usando a tecnologia a seu favor e a favor do aluno, tornando a aula interessante e atrativa. Por fim, Marc também sugere que a própria educação passe por uma reformulação metodológica, propondo que os professores se reinventem nessa nova era contemporânea e tecnológica, integrando ao ensino jogos digitais e outras ferramentas que reverberem na aprendizagem dos estudantes de hoje.