Texto Dissertativo – Filme: “E seu nome é
Jonas”
É um filme lançado em 1979 nos EUA, o filme
mostra a triste realidade de quando a língua de sinais era proibida, devido a
privação da linguagem, Jonas não conseguia se comunicar, nisso, os pais da
criança buscaram por médicos que deram um parecer errado para o garoto no qual
deram o diagnostico de retardado, ou seja, deficiente intelectual, diante desse
diagnostico os pais de Jonas internaram ele no hospital, onde o mesmo ficou
três anos sendo tratado como um deficiente mental. Assim, os amigos e
familiares, confiam no parecer dos médicos e especialistas, Jonas é tido como
deficiente intelectual por seus pais e toda a sua família, e por não conseguir
com ele se comunicar e muito menos entendê-lo.
Os pais de Jonas tiram eles do hospital, pois,
descobriram que seu filho era surdo, no entanto, buscam por escolas que atendem
ao seu filho e só encontram uma escola no qual é proibida a língua de sinais e
é somente enfatizado a oralidade, nisso, ele foi muito discriminado por amigos
e vizinhos da família, pois, falta a compreensão que a surdez é uma deficiência
que tem tratamento e pode promover uma convivência normal na sociedade. A mãe
de Jonas então, ver pela primeira vez uma família inteira empregando a língua
de sinais na comunicação e vai à biblioteca com outra amiga e descobre livros
tanto a favor da oralização, quanto a favor da Língua de Sinais. O pai de Jonas
tenta fazer coisas para inserir ele na sociedade, levou ele para jogar
Beisebol, mas ele sofre preconceito e o pai se frustra por não conseguir nem
entender o que o filho diz e passa a ter vergonha do filho e a considera como
um retardado.
A mãe de Jonas o tira da escola com método
oralista e os amigos surdos da mãe começam a ensinar-lhe a língua de sinais,
inclusive como pedir cachorro quente o que deixa ele extremamente feliz, e
assim, Jonas passa a compreender diversas coisas e a falar na língua de sinais
também.
Levando em consideração, os dados históricos
que evidencia que o surdo ao longo da história não tinha reconhecimento, nem
tão pouco oportunidades de se quer ser ouvido e ser visto como um cidadão
considerado normal na sociedade atendendo os patrões de um ser normal de saúde
e espirito. Eram excluídos da sociedade por não se enquadrar nos padrões
estabelecidos de pessoas.
Diante dos avanços e com o surgimento da
primeira escola de Surdo-Mudo no Brasil denominada como Imperial Instituto dos
Surdos-Mudos, a implantar ações educativas que pudessem atender esse público e
muda a realidade dessa classe, e começa a mudar o cenário de desigualdades. Em
vista disso, começou-se a mudar a realidade de várias crianças e adolescentes
que não tinham expectativa de futuro, como bem representado através da história
de superação de Jonas que não se encontrava, sofria diariamente por causa de
falta de informação.
Com esses avanços, milhares de crianças mudaram
suas perceptivas de vida, e a se espelhar em pessoas que fizeram e fazem a
diferença. Oportunizam um futuro melhor, sendo sim, pessoas que fazem a
diferença. Dessa forma, além de promover inclusão deve-se dá condição para que
o aluno de fato aprenda e se sinta sujeito de direitos, desbravando o simples
ensino regular e chegando a universidade com tratamentos igualitários, se essas
condições chegarem de forma certa nas escolas as crianças vão se espelhar de
fato em adultos que acredita no progresso e que fazem a diferença.
Ao longo das análises dos pontos positivos e
negativos apresentados no filme foi possível perceber que dar condições para
uma criança aprender a Língua Brasileira de Sinais como demostrado possibilita
melhor comunicação e desenvolvimento em todas as áreas, desde que haja
inclusão, pois, as trocas que Jonas teve na escola de surdos fortaleceu sua
identidade. O contato que Jonas teve com seus colegas de sala, os surdos
fizeram com que percebesse que suas dificuldades não são únicas e que podem ser
sanadas de maneira positiva.
A indução de métodos tradicional oralista na
educação do menino resulta em frustração, pois ele não conseguia avançar, a
falta de conhecimento da família principalmente do pai no processo de aceitação
limitou seus avanços e desencadeou preconceitos no seu âmbito familiar e
social, e a falta de profissionais qualificados para lidar com a realidade
também foi um grande agravante na situação.
Portanto o filme destaca a importância da
sensibilidade da escola, da sociedade frente aos desafios de promover inclusão
de maneira respeitosa, não inferiorizando a pessoa surda pela sua limitação.
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