Apresenta a vida de um menino surdo que viveu durante três anos em um hospital para crianças retardadas. O motivo deste internamento foi um diagnóstico errado feito pelo médico de família. Após descobrirem que o diagnóstico não corresponde à realidade da criança e que seu problema era apenas surdez, os pais de Jonas (Jeff Bravin) pedem que ele volte a viver como uma criança normal na família. Mas desde então enfrentam muitos obstáculos como preconceitos e falta de informação da família e da sociedade para acolher e compreender as diferenças que existem em nosso meio. Um dos maiores obstáculos que Jonas enfrentou foi a comunicação.
Ele não entendia o que as pessoas diziam, não tinha aprendido a se comunicar no hospital, só fazia coisas básicas como comer e se vestir. Em casa, Jonas tem sido mal compreendido e ainda pesa sobre ele o peso de um mau diagnóstico. O pai de Jonas (James Woods) não teve paciência para acompanhar seu progresso e decidiu sair de casa para uma vida mais “tranquila”, o que significa que é mais fácil lidar com o problema do que pensar em sua solução.
A criança só precisa de um pouco de atenção e amor para superar as primeiras dificuldades, e não recebe isso do pai. Por outro lado, sua mãe (Sally Struthers) o acompanhou durante todo esse processo, tentando compreender o fenômeno da surdez para encontrar uma melhor forma de conviver com alguém que tenha outra forma de comunicação. A primeira tentativa da mãe foi trazer Jonas para uma escola cujo propósito era o “oralismo”, que consistia em ensinar as crianças a falar, a ler lábios, a serem capazes de se comunicar com os ouvintes e assim se apresentarem como e “normais” na sociedade que faz isso.
Acima da vida difícil para pessoas que têm uma certa diferença. Esta escola proibiu toda comunicação por sinais, por acreditar que as crianças “preguiçosas em aprender a falar”, mas no filme essa metodologia não foi útil para Jonas. Ele encontrou uma maneira melhor de se comunicar quando entrou em contato com a linguagem de sinais. A vida começou a fazer sentido para ele porque ele foi capaz de entender o que as pessoas o queriam dizer e ao mesmo tempo também pôde se expressar em sua língua nativa. Jonas tem, portanto, a oportunidade de viver como uma criança normal graças ao contato com a linguagem de sinais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário